segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Veleiro dentro da garrafa de uísque: escultura em espaço público de Londres.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Conversa sobre ebooks

Envolvido como tenho andado com as edições digitais dos meus livros, talvez seja interessante tornar à conversa sobre o tema. Não sendo já verdadeiramente novo, continua no entanto entre a ser pouco frequentado. É assim a conversa que hoje me traz de regresso à coluna.
Variados aspectos do assunto são ainda pouco conhecidos exactamente porque os ebooks continuam a ser considerados por muitos leitores algo como uma curiosidade de feira do livro para atrair minorias de maluquinhos dos computadores e fãs da Net e não como a proposta válida que mostra ser. Porém, devidamente apreciada, a novidade tem óptimas condições de agrado. E neste ponto advirto outra vez: creio que os ebooks têm lugar junto com os livros impressos: o suporte digital complementa o do papel.
Naturalmente, o utilizador do suporte digital necessita de inovar alguma habituação. Desde logo, tem a possibilidade de adquirir, se não de graça, pelo menos a preço muito reduzido, as obras que deseje sem percorrer livrarias e postos de venda onde raramente topa com o que procura e se amontoam em vertiginosa rotação as capas berrantes dos verbos de encher. Conveniência deveras estimável: a fácil arrumação de uma biblioteca virtual que (viva!) deixa as árvores de pé...
Um vulgar aparelho (reader) pode albergar uma biblioteca inteira, digamos mil livros. Que o leitor adquire, no idioma que lhe interesse (lusófonos: atenção ao catálogo) esteja onde estiver no planeta. E o aparelho não é caro.
As funcionalidades de cada um variam, mas podem permitir alterar o tamanho dos textos, inserir marcadores, notas, etc.; e, em ligação com o computador, imprimir o livro. Graças à computação móvel, hoje até um vulgar telemóvel (smartphone) acede às bibliotecas e às leituras. A leitura chega a toda a parte.
Claro, além da necessária habituação do leitor ao aparelho, o leitor terá que se habituar a compras online. O que implica pagamentos com cartão, transferências virtuais. Algo de banal nos tempos que correm...
Entretanto, a edição literária entrou numa conjuntura complicada também para numerosos autores portugueses. Alguém duvida que os ebooks vão expandir-se entre nós no futuro? E que o mercado dos livros em papel vai diminuir?

terça-feira, 17 de setembro de 2013

ebooks: mais novidades


Volto a esta coluna sentindo o abandono em que, desde meados de Julho, a tenho deixado.Que os amigos me desculpem tanta ausência! Quando as energias (corroídas pela idade) são poucas, facilmente se gastam investidas numa ocupação... e o tempo, livremente, voa.
Mas a primeira etapa desta corrida está quase no fim, de maneira que trago hoje umas boas novidades.  Não são ainda as novidades todas que tenho em preparação. Porém, o que virá a seguir chegará avançando passo a passo. O caminho faz-se... andando.
E aqui têm os cinco volumes da colecção «Tapete Voador» com as ilustrações originais, todas assinadas por artistas de grande renome.

Também para crianças, eis os primeiros três volumes da colecção «As cinco Graças»; ficará completa com outros dois. São histórias destinadas à primeira infância, para o adulto ler se a criança ainda não puder, e inspiram-se nas graças da mitologia; a pintura, a poesia, o teatro e, a sair, a dança e, por fim, a música.


 Outra novidade na área da chamada literatura infanto-juvenil é esta. Destina-se a leitores com 8-9 anos. A seu lado irão ficar variados títulos de minha autoria, como A Nuvem Cor-de-Rosa, O Fogo Roubado, Leitão ciclista em busca do paraíso, O Monstro de Mil Caras, etc.

Na Amazon, Kindle Direct Publishing, estão já disponíveis estes livros para leitores adultos em novas edições: seis volumes, o primeiro sobre temas de Informação e Jornalismo; os seguintes de contos e narrativas, e o último, «um clamor pela "arte literária"», de crónica-ensaio.
Gostaria de deixar bem afirmado que a preparação de edições digitais é trabalho complexo e absorvente. Envolve dificuldades e complicações que, para se resolverem, carecem de tempo e paciência. A experiência antes adquirida na edição literária convencional (em papel) é ajuda útil mas, na verdade, agora de pouco serve. Os livros para crianças, especialmente por causa das ilustrações, levantam dificuldades desafiantes...
Penso que vale a pena o esforço. Vale a pena, quero dizer, para o autor e os seus leitores. Os interessados podem adquirir na Amazon as obras impressas ou digitais, estas para instalar nos leitores electrónicos que usem (tablets, readers, computadores pessoais; e se, tendo comprado a obra impressa quiser depois obtê-la no formato digital, será a preço meramente simbólico). Quem se habituou aos ebooks também já se habituou aos preços baixos que por lá se praticam.
Termino prometendo anunciar aqui as edições digitais das minhas obras que virão a seguir.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O tempo voa...

Voando, o tempo passou... Mês e meio agarrado a ficheiros Word, formatação de páginas e ficheiros, imagens e digitalizações, revisões assim e assado, compatibilidades. Agora posso dizer: a tarefa de publicar livros digitais, isto é, de os preparar para edição de autor parece custar tanto quanto escrevê-los...
Resultado concreto à vista, pouco. Quatro edições, três da colecção As Cinco Graças e uma outra, as Estórias Populares. Representam só o começo.
Tarefa complicada implica demoras. Tentativas sucessivas e erros parciais. Mas é preciso continuar em frente.
Edições digitais, os populares ebooks, são na verdade uma alternativa interessante para os leitores que pretendam poupar papel, espaço na estante doméstica e algum dinheiro na compra de livros. Os leitores destas edições habituaram-se, além disso, a pagar preços bem mais modestos. É esse o caso normal, por exemplo, na Kindle da Amazon.
 Aqui estão as capas (não são links) das minhas quatro novidades”.