Não é por canseira, esgotamento de forças. É por esgotamento das suas pessoais reservas de pachorra. Esvaíram-se, gastas até ao sabugo, nos últimos anos, por joguinhos cibernéticos de gato a brincar com o rato.
O rato estava nesta coluna a coçar os dentes nas letras que dispunha em linhas horizontais, que são a posição de equilíbrio, e o trapezista cibernético, sentado ao computador talvez do outro lado do oceano, num outro continente, divertia-se. Uma vez este blogue ficou bloqueado. Outra vez, e outra vez, o rato via-se sem internet ou o seu computador se engasgava… enquanto o nariz, cheirando, o advertia “aqui há gato”!
Mas onde já vai isso do “teu” computador? Compraste-o, pagaste-o, é teu, até o identificas com o teu nome, e depois descobres com indignação e espanto que o tens em casa ao serviço de gente desconhecida. A trabalhar ao serviço de interesses desconhecidos.
Estás a dormir tranquilamente, com tudo apagado e em silêncio? Alguém tem artes secretas de ligar o teu computador, usa a bateria e a placa de rede sem fios e acede aos teus dados. Rouba para abrir ou actualizar a tua ficha (à ordem do Grande Irmão).
Querem saber o que consomes, o que fazes e o que pensas, do que gostas, com quem convives, as viagens que fazes… Quererão mesmo saber quanto tens no banco? Querem saber tudo!
Ora se o rato, cronicando há já mais de nove anos, não esconde que é de esquerda num mundo que vira radicalmente para a direita (lembrando que a Democracia não é bem garantido para sempre). Exerceu somente o direito à livre expressão cidadã? Pois sim, mas despertou a atenção.
Conquistou visitantes-leitores em quantidades significativas nas três maiores potências mundiais. Entrou em cena o famoso algoritmo informático e, cronicando, o rato viu-se com a sua sombra ampliada, assustadora, estendida à frente dos pés. Era, assumidamente, espectador-actor participante, ou seja, um espectator, mas, caramba, os Estados Unidos, a Rússia e a China façam o favorzinho, entendam-se!
O rato pensa que fez a parte que lhe cabia. Recebeu aqui muitas dezenas de milhares de visitantes-leitores e chegará em breve ao seu 87º aniversário. Chega?
Talvez não, porque, ponhamos por exemplo o esmagamento e a eliminação, passo a passo, da Palestina e do seu povo é um caso dos mais espantosos e terríveis dos últimos setenta anos do mundo dito civilizado. Quer dizer, há questões que interpelam assolando a consciência da humanidade inteira. E assim o rato deixa escrita no ar com luz laser, em suspensão, a despedida:
- Até mais ver!
O rato estava nesta coluna a coçar os dentes nas letras que dispunha em linhas horizontais, que são a posição de equilíbrio, e o trapezista cibernético, sentado ao computador talvez do outro lado do oceano, num outro continente, divertia-se. Uma vez este blogue ficou bloqueado. Outra vez, e outra vez, o rato via-se sem internet ou o seu computador se engasgava… enquanto o nariz, cheirando, o advertia “aqui há gato”!
Mas onde já vai isso do “teu” computador? Compraste-o, pagaste-o, é teu, até o identificas com o teu nome, e depois descobres com indignação e espanto que o tens em casa ao serviço de gente desconhecida. A trabalhar ao serviço de interesses desconhecidos.
Estás a dormir tranquilamente, com tudo apagado e em silêncio? Alguém tem artes secretas de ligar o teu computador, usa a bateria e a placa de rede sem fios e acede aos teus dados. Rouba para abrir ou actualizar a tua ficha (à ordem do Grande Irmão).
Querem saber o que consomes, o que fazes e o que pensas, do que gostas, com quem convives, as viagens que fazes… Quererão mesmo saber quanto tens no banco? Querem saber tudo!
Ora se o rato, cronicando há já mais de nove anos, não esconde que é de esquerda num mundo que vira radicalmente para a direita (lembrando que a Democracia não é bem garantido para sempre). Exerceu somente o direito à livre expressão cidadã? Pois sim, mas despertou a atenção.
Conquistou visitantes-leitores em quantidades significativas nas três maiores potências mundiais. Entrou em cena o famoso algoritmo informático e, cronicando, o rato viu-se com a sua sombra ampliada, assustadora, estendida à frente dos pés. Era, assumidamente, espectador-actor participante, ou seja, um espectator, mas, caramba, os Estados Unidos, a Rússia e a China façam o favorzinho, entendam-se!
O rato pensa que fez a parte que lhe cabia. Recebeu aqui muitas dezenas de milhares de visitantes-leitores e chegará em breve ao seu 87º aniversário. Chega?
Talvez não, porque, ponhamos por exemplo o esmagamento e a eliminação, passo a passo, da Palestina e do seu povo é um caso dos mais espantosos e terríveis dos últimos setenta anos do mundo dito civilizado. Quer dizer, há questões que interpelam assolando a consciência da humanidade inteira. E assim o rato deixa escrita no ar com luz laser, em suspensão, a despedida:
- Até mais ver!