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sexta-feira, 29 de julho de 2016

A tradição manda, Agosto é mês de férias. O redactor da coluna aproveita (ausenta-se até 5 de Setembro) e talvez fique a espreitar os quatro cantos do céu esperando ver surgir, planando, as asas negras de alguma andorinha. Façam o favor, avisem-na: nestes ares nem melgas há e moscas são raridade. Do que poderá viver a coitada? Da poluição?! 

sábado, 15 de agosto de 2015

A parte do escriba que partiu há semanas para o Oriente era imaterial, i. e., virtual. Do Sri Lanka, antigo Ceilão, vem portador de uma pesada mas também virtual sentença: que os grandes especuladores financeiros do planeta e os governantes que lhes obedecem (e que em breve se reunirão em Paris na cimeira do clima), sejam obrigados pela opinião pública mundial a subir ao topo deste penedo a pé (não há heliporto, elevadores, apenas trilhos cavados na rocha) e a viver ali um ano exclusivamente da sua agricultura.

sábado, 11 de julho de 2015

Férias em Julho





Este ano, as férias do escriba ao serviço desta coluna arribam mais cedo. Ainda pouco entrado o Verão, o mês de Julho aparece a antecipar o de Agosto. E mais uma vez, o escriba vê ao longe as águas mansas de oceanos longínquos, onde as praias têm areais dourados quase sem rasto de pés humanos e o sol brilha num céu limpo e aberto. Mas… poderá existir ainda um lugar assim perdido e achado neste mundo revolto? A imagem anexa parece vir do Sri Lanka, antigo Ceilão, ilha que os tripulantes das caravelas portuguesas sentiam próxima pelo aroma das caneleiras que, adejando acima das ondas, lhes alvoroçava as narinas. Amigos, previnam-se, o escriba está em crer que se encontra por lá um lugar assim. Parte agora em sua busca, não sabe é quando - e como - volta.


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Agosto, mês de ripanço

O costume tem seis anos. Em Agosto, o cronista fica deitado à sombra, braço esquerdo com a mão em concha a apoiar a nuca e a direita a acenar boas-vindas aos visitantes de perto ou de longe, aqui chegados, que se deparam com a cena: o escriba correu os taipais e pôs aqui, no exterior, o aviso: "Fechámos para férias do pessoal. Reabrimos no início de Setembro."

terça-feira, 16 de julho de 2013

Vou de férias e deixo recado


Este ano o escriba antecipa as suas férias e pretende mesmo fazê-las maiores. Parte agora, em meados de Julho, e voltará no início de Setembro. Mas não vai andar por aí na preguiceira, tem que entreter nos braços um projecto de edições do autor… cibernético. 
Em primeiro lugar, convém esclarecer o desaparecimento de obras, com os respectivos links, que estiveram acessíveis aqui ao lado, na janela “Os meus amigos podem ler”. O facto resulta de ter retirado dez edições digitais da plataforma que os albergava. Restam agora apenas três. 
Posso explicar? Comecei por volta de 2011 a colocar alguns dos meus ebooks na Issuu.com à experiência, quase por desfastio (fugindo das mudanças havidas na edição literária). Quando, há pouco mais de um ano, lá coloquei os últimos, o resultado tornou-se surpreendente: acelerando dia a dia, o número dos visitantes-leitores dos meus treze livros multiplicava-se fazendo saltar a contagem global ao ponto de, prestes a atingir as cem mil “impressões”, resolvi travar a fundo – não recebia quaisquer direitos, era absolutamente gratuita, para mim, tanta farturinha de leitura! 
Ao mesmo tempo, aquela plataforma introduzia importantes alterações e eu, algo desagradado, aproveitei para mudar também. Comecei já a aparecer em poiso diferente com os primeiros títulos. Escolhi a Kindle, dos populares readers da não menos popular Amazon, a livraria mundial com filiada a funcionar no Brasil e que é única no espaço lusófono. 
Persuadiram-me as maiores potencialidades que a opção oferecia. Neste sentido, salientam-se especialmente as edições de literatura infanto-juvenil. Não por acaso, os dois primeiros livrinhos ali colocados pertencem à colecção “As Cinco Graças”, cinco histórias destinadas a crianças ainda incapazes de ler mas em condições de ouvir contar. 
Intento colocar, pouco a pouco, na plataforma Kindle o essencial do que escrevi na área infanto-juvenil - uma vintena de títulos. De facto, parecem-me óbvias as vantagens que os ebooks têm nesta área. Na edição normal, esses textos, pouco extensos, bastante ilustrados a cores e impressos em bom papel atingem preços de capa naturalmente elevados, o que trava a compra (e os livrinhos, uma vez lidos, adormecem nas estantes)… 
Não acredito, devo dizê-lo, no “fim do livro” em papel, mas considero positiva alguma emancipação do habitual suporte físico em nome, também, da conservação do ambiente. Todavia, outras obras, destinadas a adultos, irão ser disponibilizadas pela Amazon para ler online ou impressas em papel para os interessados que as encomendem. Na minha Página do Autor, que me convidam a criar ali, talvez venha a dar conta de outras novidades. [Imagem: pintura de Varatojo José.]

terça-feira, 31 de julho de 2012

Em férias

Agosto chegado, braços caídos. Mesmo sem subsídio de férias, o costume ordena. Vai tudo para fora cá dentro, para a praia próxima ou a aldeia distante, e por ali ficará o mês de papo pró ar na sorna ou a papar moscas. Os portugueses são demasiado abúlicos, diz-se? Ou, como dizia o outro, «piegas» a empobrecer brutalmente? Bem caro isso nos fica! O remédio prescrito é o emigrar... Enfim, o (des)governo tem o mês para lançar nas nossas costas, sem alaridos, mais umas tantas das suas medidas que agravarão as doenças do país em vez de servirem para as curar e, quando vier o mês seguinte, será o tempo de percebermos quanto nos custou a distração. Mas... sim, pois claro, isso é futuro, é miragem, agora estamos de partida, não vamos pensar nisso. Ali vai o meu vizinho, e o vizinho do meu vizinho. Bom, eu resolvo sair também, não atrás deles, porque vou ficar por perto. A cidade está mais habitável, começou a maravilha. Enfim, cumpra-se a tradição e... até setembro. Boas férias!

sábado, 30 de julho de 2011

Em férias


Os visitantes regulares deste sítio, nesta altura do ano, já esperam o anúncio. E, creio, não acham demais. É da praxe: o escriba de serviço vai de férias.
Sai daqui para fora cá dentro. Durante agosto, certo e sabido, contem com ele ocupado a guardar-se das chapadas do sol e, metido nas sombras, a fechar-se em copas. Mas não quedará inativo.
Além de respirar, esforço que o comum das gentes faz sem sentir o que faz, o escriba tenciona dedicar-se a dois projetos. Gostaria de organizar em volume uma seleção das crónicas editadas neste blogue desde setembro de 2009. Será o segundo volume desta série e em breve ficará acessível online tal como o primeiro.
O outro projeto terá um cunho mais literário, logo, mais particular. Uma pequena coletânea de ficções espera sem mais paciência. Enfim, como se vê, o escriba fica entregue...
- nós tornaremos a encontrar-nos aqui no princípio de setembro.