quinta-feira, 1 de setembro de 2011

De regresso

A experiência direta comprova o dito: a pessoa que vai de férias não é a mesma que regressa, e logo decorrido um mês, ao seu lugar. Um mês é muito tempo, acumulam-se dia a dia as ocorrências mais variadas por dentro e por fora da pessoa, nas cercanias e nas lonjuras. As transformações, mínimas ou subtis que sejam, acabam por ser inevitáveis.
Também o escriba chega aqui um pouco mudado, não de pele crestada pelo sol ou empalidecida pela sombra, sim com disposição íntima de mudar qualquer coisa na orientação deste blogue. Há motivos que tornam desejável a mudança. Importa reconhecê-los com realismo.
Entramos, portanto, numa nova fase. Primeira novidade: os textos  passarão a ter tamanhos diversos e, de preferência, a ser mais curtos. Outras pequenas alterações irão surgir, sem desvio ou distorção do espírito que desde o início norteia este blogue.
O post anterior anunciava já a preparação do volume com uma seleção de crónicas editadas nos últimos dois anos. Como se poderá compreender, a iniciativa deve-se à conveniência de «arrumar» a fase que termina. O volume colige 73 crónicas, metade das quais, focam a deriva que precipita tantos países na atual crise económico-financeira e na armadilha das dívidas soberanas.
Será o segundo volume de E Foi Assim... e ficará como fecho de um ciclo. O primeiro volume tem estado disponível para leitura em formato digital (ebook) e muito em breve este outro aparecerá também (ali na coluna à esquerda). Em seguida, atenção, haverá mais. A propósito, registo que  dois ebooks - Estórias Populares e Divertículos - já tiveram para cima de dois mil leitores, estando os outros cinco títulos daquela prateleira prestes a chegar ao total de dois mil. [Foto de Laurent Laveder, série Moon Games.]

8 comentários:

Maria Paz disse...

Bem vindo de volta a blogosfera. Tantos dias de férias, espero que tenham sido muito boas. Fico à espera das mudanças.

Anónimo disse...

Secundo Maria Paz.
Parabéns pelo ânimo.
Abraço,
Rui

arseniomota disse...

Os meus dias de férias, cara amiga Maria Paz, foram nenhuns. Mas foram diferentes conforme se requeria e valeram por isso. Muito obrigado pela atenção que me dá, já vou imaginando que sou uma das plantas que põe a crescer nos seus vasos...
Saudações.

A. M. disse...

Olá, caro amigo Rui!
Tenho aqui um abraço para te levar há já uns dias, o período de «férias» (tiveste-as?) desarticula tudo, mas... até breve! E obrigado.

Vítor Soares disse...

Caro Amigo,

Fico feliz por estarmos de volta a este espaço: eu como leitor, o Amigo como fonte de crónicas.

Aguardo as mudanças que refere. A vida está em constante mutação e é isso que lhe dá piada!

Forte abraço!

A. M. disse...

Seja bem reaparecido, caro Vítor Soares! Há uma rima de meses que... Como vai? Poderei acreditar que a vida ainda tem para si alguma «piada? É o que lhe desejo, meu caro, agradecendo-lhe a visita.

Vítor Soares disse...

E não é incrível como o ser humano consegue desfrutar de momentos de prazer, isto é, de achar piada à vida, quando na casa ao lado ou no outro lado do mundo (e deveria ser considerado da mesma forma, sem interessar a distância física) um ser semelhante a si passa fome?

Mas sim, há dias em que acho bastante piada à vida.

Até breve!

A. M. disse...

Caro Vítor, creio que você ainda é jovem, mas sabe perfeitamente que uma pessoa pode fazer da sua vida o que quiser. E também saberá, espero, que todos os habitantes do planeta dependem uns dos outros (em variadas medidas, é claro) e que compreender isso faz muito bem à inteligência e não prejudica a saúde.
Saudações.