terça-feira, 31 de julho de 2012

Em férias

Agosto chegado, braços caídos. Mesmo sem subsídio de férias, o costume ordena. Vai tudo para fora cá dentro, para a praia próxima ou a aldeia distante, e por ali ficará o mês de papo pró ar na sorna ou a papar moscas. Os portugueses são demasiado abúlicos, diz-se? Ou, como dizia o outro, «piegas» a empobrecer brutalmente? Bem caro isso nos fica! O remédio prescrito é o emigrar... Enfim, o (des)governo tem o mês para lançar nas nossas costas, sem alaridos, mais umas tantas das suas medidas que agravarão as doenças do país em vez de servirem para as curar e, quando vier o mês seguinte, será o tempo de percebermos quanto nos custou a distração. Mas... sim, pois claro, isso é futuro, é miragem, agora estamos de partida, não vamos pensar nisso. Ali vai o meu vizinho, e o vizinho do meu vizinho. Bom, eu resolvo sair também, não atrás deles, porque vou ficar por perto. A cidade está mais habitável, começou a maravilha. Enfim, cumpra-se a tradição e... até setembro. Boas férias!

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado, Arsénio. Boas "férias" também. E, já sabes, tens sempre aqui o "ouvido amigo" para desabafares! Abraço,
Rui

Arsenio Mota disse...

Retribuo, agradecendo, os teus votos. E tu, meu caro Rui, vais ter MESMO férias? Oxalá. Mas conserva o teu «ouvido amigo», não para «desabafos» (para que poderão eles servir?!), e sim para o que a nossa cordialidade peça.
Até breve.